A aposta cearense no hidrogênio verde

O Complexo Industrial e Portuário do Pecém, segundo maior porto do Nordeste, acaba de firmar um pré-contrato com a AES Brasil.

O Complexo Industrial e Portuário do Pecém, segundo maior porto do Nordeste, acaba de firmar um pré-contrato com a AES Brasil para iniciar estudos de viabilidade da produção de até 2 gigawatts de hidrogênio a partir da eletrólise e de até 800 mil toneladas de amônia verde por ano. É mais uma etapa do plano de tornar o Ceará um grande player no mercado de hidrogênio verde, que acumula dois pré-contratos e 20 memorandos com o governo ­estadual e empresas como AES Brasil, Fortescue ­Future ­Industries, Linde, Qair, ­TransHydrogen Aliance, Eren do Brasil, Casa dos Ventos, ­Engie, EDP Renováveis e White Martins. Os projetos somam 8 gigawatts em capacidade de eletrólise para produzir 1,3 milhão de toneladas de hidrogênio verde por ano, boa parte para exportação.

Fonte: Carta Capital.

A União Europeia fixou a meta de 20 milhões de toneladas de hidrogênio no consumo de energia, no plano REPowerEU, metade importada. Duna Uribe, diretora-comercial do complexo, conta que, para atrair empresas e viabilizar a oferta do produto a um preço competitivo, o porto fornecerá infraestrutura, serviços e condições na Zona de Processamento de Exportação (ZPE). “É importante dizer que não estamos olhando apenas para a exportação de uma commodity, mas para toda a cadeia de valor”, disse Uribe em evento do Fórum Brasil-Reino Unido.

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